quarta-feira, 19 de outubro de 2011
É amanhã!
domingo, 2 de outubro de 2011
Cenário - Primeiro Dia
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
sábado, 10 de setembro de 2011
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
Ensaio
quinta-feira, 25 de agosto de 2011
Cartas no Cinema 2 - Dica de Filme
Título original: (P.S. I Love You)
Lançamento: 2007 (EUA)
Direção: Richard LaGravanese
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
John Lennon | Cartas e desenhos do Beatle serão publicadas em livro
Yoko Ono vende direitos sobre mais de 150 cartas escritas por Lennon
Yoko Ono vendeu os direitos de publicação de uma coleção de cartas escritas por John Lennon. O livro é um projeto de Hunter Davies, autor da única biografia autorizada dos Beatles.O livro ainda não tem título definido mas deve ser lançado em outubro de 2012, no aniversário do single de estreia dos Beatles, "Love Me Do".
Fonte: http://www.omelete.com.br/musica/john-lennon-cartas-e-desenhos-do-beatle-serao-publicadas-em-livro/quinta-feira, 11 de agosto de 2011
E por falar em cartas...
"Quanto às cartas, eu costumo compô-las com palavras de uso diário." (Cícero)
"As duas cartas de amor mais difíceis de escrever são a primeira e a última." (Francesco Petrarca)
"Nenhum gênero epistolar é menos difícil do que uma carta de amor: apenas é preciso amor." (Raymond Radiguet)
"Se escrevi esta carta tão longa, foi porque não tive tempo para fazê-la mais curta." (Blaise Pascal)
"Cartas de amor são escritas não para dar notícias, não para contar nada, mas para que mãos separadas se toquem ao tocarem a mesma folha de papel." (Rubens Alves)
"A carta é telefonema antiquado, do tempo em que as pessoas sabiam escrever e ler." (Eno Teodoro Wanke)
"Enviar uma carta é um bom meio de ir a algum lugar sem mover nada a não ser o coração." (Phillis Theroux)"A palavra mais simples e a carta mais grosseira são melhores, são mais educadas do que o silêncio." (Friedrich Nietzsche)
"Escrever cartas é a maneira mais deliciosa de perder tempo." (John Morley)
"Assim como as chaves abrem cofres, as cartas abrem corações." (James Howell)
"A carta não cora." (Cícero)sábado, 6 de agosto de 2011
Frases
Cartas e suas histórias
segunda-feira, 1 de agosto de 2011
Carta, de Mario Quintana
Meu caro poeta,
Por um lado foi bom que me tivesses pedido resposta urgente, senão eu jamais escreveria sobre o assunto desta, pois não possuo o dom discursivo e expositivo, vindo daí a dificuldade que sempre tive de escrever em prosa. A prosa não tem margens, nunca se sabe quando, como e onde parar. O poema, não; descreve uma parábola tracada pelo próprio impulso (ritmo); é que nem um grito. Todo poema é, para mim, uma interjeição ampliada; algo de instintivo, carregado de emoção. Com isso não quero dizer que o poema seja uma descarga emotiva, como o fariam os românticos. Deve, sim, trazer uma carga emocional, uma espécie de radioatividade, cuja duração só o tempo dirá. Por isso há versos de Camões que nos abalam tanto até hoje e há versos de hoje que os pósteros lerão com aquela cara com que lemos os de Filinto Elísio. Aliás, a posteridade é muito comprida: me dá sono. Escrever com o olho na posteridade é tão absurdo como escreveres para os súditos de Ramsés II, ou para o próprio Ramsés, se fores palaciano. Quanto a escrever para os contemporâneos, está muito bem, mas como é que vais saber quem são os teus contemporâneos? A única contemporaneidade que existe é a da contingência política e social, porque estamos mergulhados nela, mas isto compete melhor aos discursivos e expositivos , aos oradores e catedráticos. Que sobra então para a poesia? - perguntarás. E eu te respondo que sobras tu. Achas pouco? Não me refiro à tua pessoa, refiro-me ao teu eu, que transcende os teus limites pessoais, mergulhando no humano. O Profeta diz a todos: "eu vos trago a verdade", enquanto o poeta, mais humildemente, se limita a dizer a cada um: "eu te trago a minha verdade." E o poeta, quanto mais individual, mais universal, pois cada homem, qualquer que seja o condicionamento do meio e e da época, só vem a compreender e amar o que é essencialmente humano. Embora, eu que o diga, seja tão difícil ser assim autêntico. Às vezes assalta-me o terror de que todos os meus poemas sejam apócritos!
Meu poeta, se estas linhas estão te aborrecendo é porque és poeta mesmo. Modéstia à parte, as disgressões sobre poesia sempre me causaram tédio e perplexidade. A culpa é tua, que me pediste conselho e me colocas na insustentável situação em que me vejo quando essas meninas dos colégios vêm (por inocência ou maldade dos professores) fazer pesquisas com perguntas assim: "O que é poesia? Por que se tornou poeta? Como escrevem os seus poemas?" A poesia é dessas coisas que a gente faz mas não diz.
A poesia é um fato consumado, não se discute; perguntas-me, no entanto, que orientação de trabalho seguir e que poetas deves ler. Eu tinha vontade de ser um grande poeta para te dizer como é que eles fazem. Só te posso dizer o que eu faço. Não sei como vem um poema. Às vezes uma palavra, uma frase ouvida, uma repentina imagem que me ocorre em qualquer parte, nas ocasiões mais insólitas. A esta imagem respondem outras. Por vezes uma rima até ajuda, com o inesperado da sua associação. (Em vez de associações de idéias, associações de imagem; creio ter sido esta a verdadeira conquista da poesia moderna.) Não lhes oponho trancas nem barreiras. Vai tudo para o papel. Guardo o papel, até que um dia o releio, já esquecido de tudo (a falta de memória é uma bênção nestes casos). Vem logo o trabalho de corte, pois noto logo o que estava demais ou o que era falso. Coisas que pareciam tão bonitinhas, mas que eram puro enfeite, coisas que eram puro desenvolvimento lógico (um poema não é um teorema) tudo isso eu deito abaixo, até ficar o essencial, isto é, o poema. Um poema tanto mais belo é quanto mais parecido for com o cavalo. Por não ter nada de mais nem nada de menos é que o cavalo é o mais belo ser da Criação.
Como vês, para isso é preciso uma luta constante. A minha está durando a vida inteira. O desfecho é sempre incerto. Sinto-me capaz de fazer um poema tão bom ou tão ruinzinho como aos 17 anos. Há na Bíblia uma passagem que não sei que sentido lhe darão os teólogos; é quando Jacob entra em luta com um anjo e lhe diz: "Eu não te largarei até que me abençoes". Pois bem, haverá coisa melhor para indicar a luta do poeta com o poema? Não me perguntes, porém, a técninca dessa luta sagrada ou sacrílega. Cada poeta tem de descobrir, lutando, os seus próprios recursos. Só te digo que deves desconfiar dos truques da moda, que, quando muito, podem enganar o público e trazer-te uma efêmera popularidade.
Em todo caso, bem sabes que existe a métrica. Eu tive a vantagem de nascer numa época em que só se podia poetar dentro dos moldes clássicos. Era preciso ajustar as palavras naqueles moldes, obedecer àquelas rimas. Uma bela ginástica, meu poeta, que muitos de hoje acham ingenuamente desnecessária. Mas, da mesma forma que a gente primeiro aprendia nos cadernos de caligrafia para depois, com o tempo, adquirir uma letra própria, espelho grafológico da sua individualidade, eu na verdade te digo que só tem capacidade e moral para criar um ritmo livre quem for capaz de escrever um soneto clássico. Verás com o tempo que cada poema, aliás, impõe sua forma; uns, as canções, já vêm dançando, com as rimas de mãos dadas, outros, os dionisíacos (ou histriônicos, como queiras) até parecem aqualoucos. E um conselho, afinal: não cortes demais (um poema não é um esquema); eu próprio que tanto te recomendei a contenção, às vezes me distendo, me largo num poema que vai lá seguindo com os detritos, como um rio de enchente, e que me faz bem, porque o espreguiçamento é também uma ginástica. Desculpa se tudo isso é uma coisa óbvia; mas para muitos, que tu conheces, ainda não é; mostra-lhes, pois, estas linhas.
Agora, que poetas deves ler? Simplesmente os poetas de que gostares e eles assim te ajudarão a compreender-te, em vez de tu a eles. São os únicos que te convêm, pois cada um só gosta de quem se parece consigo. Já escrevi, e repito: o que chamam de influência poética é apenas confluência. Já li poetas de renome universal e, mais grave ainda, de renome nacional, e que no entanto me deixaram indiferente. De quem a culpa? De ninguém. É que não eram da minha família.
Enfim, meu poeta, trabalhe, trabalhe em seus versos e em você mesmo e apareça-me daqui a vinte anos. Combinado?
Mario Quintana
quinta-feira, 21 de julho de 2011
Troca de cartas ainda sobrevive ao tempo
Quando soube que o artista estava hospedado no mesmo hotel em que ela passava férias, Sylvia correu até a escrivaninha de seu quarto. Com letra de calígrafa e texto formal, pediu em cinco parágrafos um encontro com o ídolo, em nome "dos amantes da arte no Brasil".
Resultado? "Ele me recebeu todo vestido de preto, apenas com um foulard [echarpe] branco. Usava uma bengala com ponta em prata e acariciava uma tartaruga. Antes de eu ir embora, me disse para contar aos amigos brasileiros que eu havia me encontrado com Dalí, o magnífico", recorda -ou melhor, jamais se esquece.
Apesar do destinatário ilustre, essa não foi a única correspondência marcante na vida de Sylvia. "Se eu juntar todas as cartas, é possível montar um livro com a história da minha vida", diz. E os capítulos seriam muitos. Entre eles, os das cartas de amor. Como ficou viúva muito jovem, aos 42, Sylvia passou a viajar pelo mundo. Quando voltava, além de suvenires para a família, trazia um amor na bagagem. Ao lado dos selos das cartas de seus admiradores há carimbos dos Estados Unidos, da França e da Espanha.
Escrever diante de uma bela janela, ao lado de uma xícara de chá fumegante, passar a língua na borda do envelope, selar e depois trazer a carta junto ao peito num suspiro pode parecer cena de filme antigo. Mas não é.
A exemplo de Sylvia, anualmente cerca de 850 milhões de cartas -cartas mesmo, de pessoa física para pessoa física- passam pelos postos dos Correios. Esse número corresponde a 10% do que eles chamam de objetos postais, que são contas, encomendas e malas-diretas enviadas e recebidas no Brasil. De acordo com o consultor da presidência dos Correios, Fausto Weiler, a porcentagem é a mesma há mais de dez anos, mas esses números crescem progressivamente. "Acreditamos que a carta nunca morrerá. A internet é apenas uma maneira a mais de se comunicar", diz.
Outros dados confirmam a tese do consultor. Em 1994, quando a internet começava a se alastrar por aqui, os Correios circulavam 4,6 bilhões de objetos postais. Hoje, esse número dobrou. Ou seja: mesmo com o advento do e-mail, as pessoas não deixaram de postar -a correspondência comercial, claro, mas também a pessoal.
Presença humana
Para o professor de literatura brasileira da faculdade de filosofia e letras da USP Marcos Antonio Moraes, carregar uma carta consigo é o mesmo que levar um pedaço de alguém querido no bolso. "O papel fica impregnado da presença humana, deixamos partes de nossas vidas entre as pautas de uma carta", acredita.
O mesmo diria o engenheiro Marcos Augustinas, 39, que trabalha como diretor estratégico de uma agência que faz eventos para Cartier e Louis Vuitton. Uma das cartas que a mãe lhe enviou em 1996, durante o período em que estudava na região da Capadócia, na Turquia, é guardada por ele como jóia de família. "Foi nessa troca que consegui expor meus sentimentos e resolvemos as diferenças de uma vida", diz. Ele conta que é possível perceber pelo tipo de letra quando ela estava tensa ou feliz.
Mas o costume de escrever longas cartas à mão não surgiu ali. Desde os dez anos ele envia e recebe cartas de amigos e familiares. Marcos nasceu em Guaíra, no Paraná. Ainda menino se mudou com a família para uma fazenda próxima à ilha do Bananal, antes da criação do Estado de Tocantins. Para estudar, teve de morar em Araguaina, cidade que na época pertencia à Goiás, e a única forma de comunicação com os pais era por carta.
Hoje ele trabalha diariamente de frente para o computador. Mas faz questão de se sentar nos momentos de folga para redigir extensas e calorosas cartas para os amigos que deixou em Londres, Los Angeles e Paris.
O cenário que o inspira é a sala de seu apartamento na avenida Nove de Julho, diante de uma ampla janela. "Todo ano faço uma boa limpeza nos armários e jogo fora papéis e objetos, mas de forma nenhuma consigo me desfazer das mais de 2.000 cartas que acumulei ao longo da vida."
Papéis de carta: extintos
Talvez as colegas de Thainá Simões de Silva, 15, não saibam o significado da palavra missiva e nem que, na maioria das vezes, as pessoas que enviam cartas esperam receber respostas. Mas isso não desanima a estudante carioca. "Não quero deixar o hábito morrer, por isso chego a ligar para lembrá-las de me responder."
Há dois anos em São Paulo, as amigas e parentes que ficaram em Volta Redonda (RJ) são seus destinatários prediletos. "Parece que as meninas daqui não têm esse costume", diz, indignada.
Diante de um monitor LCD de 17 polegadas, depois que desliga o MSN (programa de mensagens instantâneas) ela enfeita as folhas do fichário com adesivos e carimbos -já que os românticos papéis de carta ficaram aprisionados nos anos 80 e se tornaram objetos em extinção nas papelarias atuais- e começa a redigir a cartinha do dia. "As meninas dizem que não têm tempo de escrever, mas quem tem
Thainá guarda tudo em um fichário organizado com o nome das amigas em ordem alfabética. Ela diz que sente como se estivesse recebendo "um carinho" quando chega uma carta, por isso não tem coragem de jogar nem os envelopes fora.
Resposta na caixinha
(não a de entrada)
Há dez anos, a advogada Eny Lopes da Silva, 66, resgatou uma amizade por correspondência. O motivo de sua primeira carta para o professor Benedito Ortiz, 91, foram ações de uma companhia telefônica. Mas não pense que o assunto era separação de bens.
Conterrâneos de Dois Córregos (288 km a noroeste de SP), os dois eram vizinhos, além de professor e aluna. Naquela época, o pai de Eny comprou o telefone de Benedito e, tempos depois, quando recebeu a notícia de que os primeiros donos das linhas tinham direito às ações do companhia, ela resolveu escrever ao antigo professor para contar a boa-nova.
Para surpresa da aluna, que jamais se esqueceu da letra do professor no quadro-negro, a carta foi respondida com entusiasmo -porém datilografada.
"Mandei outra perguntando se ele poderia escrever à mão, porque eu me lembrava de como era bonito o desenho da letra dele e de suas severas lições de gramática. Pedi também que ele não lesse minhas linhas com correção, mas com o coração", conta.
A partir daquela carta, eles nunca mais deixaram de se corresponder.
Ela diz que o encontro epistolar com Benedito a fez reviver sentimentos que pensava ter esquecido. "O ritual de levar a carta aos Correios e olhar diariamente a caixinha na esperança de encontrar a resposta é uma ansiedade deliciosa.
No que depender da atriz Mel Mariá Simão Longhi, 21, Be pode ficar tranqüila. Relíquia ou não, o hábito de escrever, por ela, resistirá por gerações. "As pessoas falam da rapidez e da praticidade do MSN, mas, na verdade, está todo mundo se comunicando menos. Somos 'passadores de recados'. Na carta, dá para sentir o outro próximo, pois sei que só aquela pessoa tem aquela letra", diz.
Como a maioria dos missivistas, Mel não consegue se desvencilhar de seu acervo. "Já tentei jogar fora as que me fazem mal, mas acho que até elas são parte da minha história."
Não é com essa deferência, no entanto, que costumamos tratar esses documentos da escrita, diz o professor Marco Antônio Moraes. "O Brasil ainda não dá a devida importância ao estudo das cartas", afirma. Se resolvermos prestar atenção a esse vasto material -seja aquele da nossa própria adolescência, para quem tem mais de 30 anos, ou ao de nossos antecessores, objeto para estudo não faltará. Basta lembrar que a história do país começou com a carta de Pero Vaz de Caminha, que nunca soube o que é MSN.
terça-feira, 19 de julho de 2011
Cartas no Cinema - Dica de Filme
Título original: (Letters to Juliet)
Lançamento: 2010 (EUA)
Direção: Gary Winick
Atores: Amanda Seyfried, Gael García Bernal, Vanessa Redgrave, Christopher Egan.
Duração: 105 min
Gênero: Comédia Romântica
Sinopse:sábado, 16 de julho de 2011
Das coisas que fazem uma carta especial...
Hoje, o hábito de escrever à mão está em extinção. Temos o computador, a assinatura digitalizada, o cartão, o carimbo. E aí se vai uma das coisas que tornava as cartas algo tão especial: a letra de uma pessoa.
Veja o texto de Martha Medeiros publicado no Caderno Donna, do Jornal Zero Hora, no dia 17 de julho de 2011. Clique na matéria para ampliar.
Amor por Escrito
quinta-feira, 14 de julho de 2011
Cartas Históricas e Famosas na Net
VISITE: www.lettersofnote.com
quarta-feira, 6 de julho de 2011
Todas as cartas de amor...
Todas as cartas de amor são
Ridículas.
Não seriam cartas de amor se não fossem
Ridículas.
Também escrevi em meu tempo cartas de amor,
Como as outras,
Ridículas.
As cartas de amor, se há amor,
Têm de ser
Ridículas.
Mas, afinal,
Só as criaturas que nunca escreveram
Cartas de amor
É que são
Ridículas.
Quem me dera no tempo em que escrevia
Sem dar por isso
Cartas de amor
Ridículas.
A verdade é que hoje
As minhas memórias
Dessas cartas de amor
É que são
Ridículas.
(Todas as palavras esdrúxulas,
Como os sentimentos esdrúxulos,
São naturalmente
Ridículas.)
Álvaro de Campos, 21/10/1935
sexta-feira, 1 de julho de 2011
Estréia
Espetáculo de Dança
Bailarinos: Karen Ibias, Mariano Neto, Simone Lyrio e Teté Furtado
Estréia: 20 de outubro de 2011 (quinta-feira)
Hora: 21h
Local: Teatro Renascença
Ingresso: R$ 15,00 (R$ 7,00 para idosos, estudantes e classe artística)
Informações: (51) 9959-3277
Apoio: Núcleo de Arte & Dança e Karen Ibias Ballet
Virgínia Woolf
Sobre o espetáculo
Nos dias atuais, as cartas estão desaparecendo. Mas, em outros tempos, foram um meio de comunicação importante; ao documentar fatos, revelar sentimentos, expressar emoções e idéias. Toda carta é uma versão. A partir disso, buscamos dançar nossas versões sobre elas, usando como "escrita" a música e a dança.
De:Para: também aborda a questão de que as coisas sempre são feitas de alguém para outro alguém; seja no campo do amor, da guerra, da dor, das inovações. A arte, e, nesse caso, a dança; também possui entre as suas finalidades a de ser feita para a apreciação do outro, podendo gerar inúmeras interpretações e sentimentos. E, assim como as cartas, são uma versão da realidade, das emoções; são um ponto de vista.